terça-feira, 26 de janeiro de 2016

O SOL E O CLIMA

Previsão do Ciclo Solar

         Este gráfico é atualizado mensalmente, e indica o progresso e a previsão da atividade solarcom base nos dados anteriores.

         O eixo vertical indica o fluxo solar no comprimento de onda de 10.2 cm (2800 MHz). Esse número varia de 60, quando não há manchas solares, até 240, quando o Sol apresenta muitas manchas.

         O eixo horizontal representa o progresso da atividade solar ao longo dos anos. A linha azul representa os dados obtidos, enquanto que a linha vermelha é uma previsão, baseada nas informações coletadas anteriormente.




Créditos: NOAA 

Comparando o Ciclo Solar com o El Niño, percebe-se que no ciclo foi diminuindo a atividade solar, mas o aquecimento do El Niño AUMENTOU, chegando perto de 2,5°C MAIS QUENTE.

EL NIÑO NA COSTA PERUANA


INFLUÊNCIA DA COMPANHEIRA DO SOL

UMA ANÃ BRANCA

CICLO SOLAR


SOL NO PERÍODO DE 22 À 26.01.2016

MESMO COM A BAIXA ATIVIDADE SOLAR, TEMOS GRANDES ERUPÇÕES AINDA.


ROTAÇÃO DO SOL E SUAS MANCHAS SOLARES(ERUPÇÕES)
NO PERÍODO DE 20.11.2015 À 24.01.2016



epoca.globo.com/


A estiagem do Sudeste pode estar relacionada à atividade solar

Para Hilton Silveira Pinto, da Unicamp, a seca que atinge SP, RJ e MG pode ter relação com os ciclos solares. E que também é uma amostra do que esperar das mudanças climáticas


ALEXANDRE MANSUR
28/01/2015 - 19h34 - Atualizado 28/01/2015 19h37 

Captação de água da segunda cota do volume morto na represa de Atibainha, do sistema Cantareira (Foto: AFP PHOTO / Miguel Schincariol)
O período de estiagem que aflige a região Sudeste do Brasil podem estar relacionado a ciclos solares. É o que diz o pesquisador Hilton Silveira Pinto, coordenador do Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura da Universidade de Campinas.
ÉPOCA: Há alguma explicação climática para esse período de redução nas chuvas que vivemos desde novembro de 2013?
Hilton Silveira Pinto: Estou seem análise estatística para comprovar algo. Mas parece haver, no Estado de São Paulo, um ciclo entre 30 e 36 anos, de variação das chuvas, passando por um máximo de 1700 mm e mínimo de 1100 mm por ano. Não há relação com o ciclo de El Niño e La Niña. Mas há alguns trabalhos, inclusive de nosso pessoal, que sugerem uma relação com os ciclos de atividade solar, com destaque para o de 22 anos.
ÉPOCA: Esses período seco tem alguma relação com as mudanças climáticas?
Hilton: É difícil afirmar. Mas parece que o período entre 2013 e 2014 pode ser uma amostra do que nos espera em 2020, devido ao aumento de temperatura entre um e dois graus centígrados que já está sendo observado.
ÉPOCA: Os cenários de mudanças climáticas para o Sudeste previam um aumento nas chuvas. A preocupação era com mais enchentes nas grandes cidades. Esse cenário ainda está válido? 
Hilton: Realmente havia a expectativa de de aumento das chuvas entre 5% e 15% pelas previsoes do IPCC (Painel de Ciência do Clima da ONU) e de instituições brasileiras para 2020. Essa variação deveria ou deverá acontecer no Sul e no Nordeste do Brasil. Os modelos que utilizaos em nossos trabalhos não definiram com garantias estatísticas a variação das chuvas no Sudeste.
ÉPOCA: Existe alguma relação entre a falta de chuvas e odesmatamento local da Mata Atlântica e do cerrado no Sudeste?
Hilton: Temos uma comparação entre a variação da cobertura florestal de São Paulo desde o final do século 19 até agora. O desmatamento não mostrou qualquer influência na variação quase ciclíca das chuvas.
ÉPOCA: E existe alguma relação com o desmatamento na Amazônia?
Hilton: Embora as chuvas no Sudeste tenham bastante a ver com o deslocamento de umidade da Amazônia, acredito que o desmatamento na região ainda não é suficiente para ter influencia no volume de precipitação do Sudeste. 

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