terça-feira, 30 de agosto de 2016

FURACÃO GASTON NO ATLÂNTICO NORTE

 

IMAGEM DO DIA 30.08.2016 





Hurricane Gaston

              EM DIREÇÃO AOS AÇÔRES



Last Updated: 30/08/2016, 06:00:00 (Hora oficial do Brasil)
  • Location: 32.0N 54.0W
  • Movement: NE at 6 mph
  • Wind: 155KPH
  • Pressure: 971 MB
Hurricane Gaston

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

DEGELO NÃO DESLIGA CORRENTE DO GOLFO - AINDA

                ANIMAÇÃO DAS TSM GLOBAL



   ANOMALIAS DE TSM DO ATLÂNTICO
Em azul, mais frio no Atlântico Norte, quebra da corrente quente do Golfo.



ANOMALIAS DE TEMPERATURA DO AR
Frio na Europa nesse verão e normal no Ártico.



GELO ÁRTICO HOJE


GELO ANTÁRTICO HOJE




oeco.org.br

Degelo não desliga corrente do Golfo – ainda

Por Claudio Angelo
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Degelo não desliga corrente do Golfo – ainda

Por Claudio Angelo
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Nova York coberta de gelo devido ao desligamento da circulação meridional do Atlântico Norte, em cena do filme "O Dia Depois de Amanhã". Foto: Reprodução
Nova York coberta de gelo devido ao desligamento da circulação meridional do Atlântico Norte, em cena do filme "O Dia Depois de Amanhã". Foto: Reprodução
Uma boa notícia no front climático, para variar: um grupo de cientistas afirmou nesta segunda-feira que ainda não é possível detectar sinais da mão do homem num dos efeitos potencialmente mais catastróficos do aquecimento global – o resfriamento global.
Os pesquisadores dizem que o degelo da Groenlândia das últimas décadas ainda não foi capaz de lançar água doce o bastante sobre o Atlântico Norte para enfraquecer um sistema de correntes marinhas responsável por transportar calor dos trópicos para a Europa. No entanto, alertam que isso é uma questão de tempo: a persistirem as taxas atuais de degelo, antes do meio do século essa circulação oceânica poderá ser impactada.
O desligamento da chamada esteira oceânica tem tirado o sono dos climatologistas desde a década de 1980, quando foi teorizado pelo americano Wallace Broecker, da Universidade Columbia. Segundo essa hipótese, um derretimento acelerado das geleiras do Ártico poderia diluir as águas do Atlântico Norte, reduzindo sua salinidade.
Hoje, a corrente quente e altamente salina que vem do equador afunda no oceano na altura do Canadá devido à diferença de densidade causada pelo sal e retorna aos trópicos na forma de uma corrente submarina fria. No caminho, dissipa calor o suficiente na atmosfera para permitir que a Europa tenha temperaturas amenas, apesar da latitude elevada.
No passado, porém, sabe-se que pulsos súbitos de água doce causaram o desligamento dessa corrente, mergulhando o hemisfério Norte em pequenas eras glaciais durante séculos.
Essa hipótese serviu de argumento para o filme-catástrofe O Dia Depois de Amanhã (2004), no qual o desligamento da esteira oceânica mata bilhões de pessoas de frio e obriga os moradores dos EUA a se refugiar no México (uma cena à qual mais de um latino-americano deve ter assistido com algumaSchadenfreude). Nos últimos anos, alguns cientistas têm teorizado que um processo parecido possa estar em curso.
Em 2015, por exemplo, um grupo liderado por Stefan Rahmstorf, do Instituto de Pesquisa de Impactos Climáticos de Potsdam (Alemanha), publicou um estudo apontando que, de 1970 em diante, a esteira oceânica começou a enfraquecer e, neste século, desde 2004, está em sua menor potência dos últimos mil anos. Um indício de que a culpa poderia estar no degelo da Groenlândia seria uma mancha de água fria a sul da ilha, praticamente o único lugar da Terra onde as temperaturas médias têm batido recordes de resfriamento nos últimos anos. A região é bem o local para onde circula a água resultante do derretimento do manto de gelo groenlandês.
Mas talvez não seja esse o caso, afirma o também alemão Claus Böning, do Centro Helmholtz de Pesquisa Oceanográfica, em Kiel. Num estudo publicado nesta segunda-feira na edição on-line da revista Nature Geoscience, ele e mais quatro colegas da Alemanha e do Reino Unido postulam que simplesmente não há água de degelo suficiente para produzir um declínio perceptível na força da esteira oceânica.
Os pesquisadores usaram um modelo climático que simula em computador o comportamento do degelo e o acúmulo de água doce da Groenlândia no mar do Labrador, onde a corrente quente afunda em sua “volta olímpica” rumo aos trópicos. Para alimentar o modelo, eles usaram um registro de temperaturas do ar no Ártico desde a década de 1940, os registros históricos de degelo. Também lançaram mão de um experimento curioso – no qual despejaram vários quilos de corante rosa sobre geleiras em derretimento na Groenlândia para ver aonde ia parar a água do derretimento.
O modelo também reconstituiu um episódio natural de redução da salinidade da corrente que aconteceu em 1970, que causou um enfraquecimento da esteira oceânica. Pelas contas de Böning e colegas, naquela época o aporte de água doce (vinda principalmente do gelo marinho) foi de 1.700 quilômetros cúbicos, o equivalente a 89 vezes o volume do lago de Itaipu. Hoje, a água aportada pelo degelo groenlandês equivale a metade desse volume.
Dois outros estudos publicados na mesma edição da Nature Geoscience sugerem que o enfraquecimento da esteira oceânica é periódico e natural – ocorre mais ou menos a cada década, mas só recentemente é que os cientistas juntaram um volume de medições grande o suficiente para perceber isso. A redução observada a partir de 2004 na força da corrente de circulação não seria extraordinária, e sim parte dessa oscilação decadal.
No entanto, Böning diz que não há motivo para respirarmos aliviados. Mantido o atual ritmo de degelo – a tendência, na verdade, é que ele acelere, à medida que o planeta esquenta –, já em 2040 haverá água doce suficiente para impactar a esteira oceânica e causar problemas no hemisfério Norte. Pior ainda, dizem os cientistas, a pancada tende a vir sem aviso prévio.
“O aumento na quantidade de água doce nas águas de superfície do Atlântico Norte subpolar, que está em curso e talvez em aceleração, pode começar a afetar a formação de águas profundas (…) antes que sinais claros de tendências nas propriedades hidrográficas sejam identificáveis”, escrevem os cientistas.

*Republicado do Observatório do Clima através de parceria de conteúdo.logo-observatorio-clima


quarta-feira, 10 de agosto de 2016

CICLONE EXTRATROPICAL AGITA O MAR NO SUL DO BRASIL




Imagem das 22h de 10.08.2016  mostra o ciclone extratropical sobre o litoral sul do Brasil.






Atenção: a altura de onda aumenta no Litoral de SC, devido a um sistema de baixa pressão no oceano, na altura do litoral de SP.
Confira os detalhes da previsão para o mar!!!

terça-feira, 9 de agosto de 2016

DIMINUIU A POSSIBILIDADE DE LA NIÑA

 Animação das TSM no Pacífico mostra em Azul a corrente fria de Humboldt.


A corrente de Humboldt, também conhecida de corrente do Peru, corresponde a uma corrente oceânica que se desloca pela extensão do oceano Pacífico. A denominação desse fenômeno foi em homenagem ao naturalista alemão Alexander von Humboldt, que realizou a descoberta.

Essa corrente nasce nas proximidades com a Antártica, esse lugar possui temperaturas baixas, algo em torno de 7º e 8º C, o deslocamento acontece no sentido norte. A corrente que ocorre com maior incidência nas costas do Chile e do Peru detém uma grande quantidade de plânctons, em razão disso os peixes são atraídos para essas águas.

Por causa desse fenômeno o Peru apresenta uma elevada piscosidade, por isso é considerado um dos principais produtores de pescados em escala mundial.

Na costa peruana, as águas da superfície elevam a temperatura e partir daí se deslocam impulsionadas pela ação eólica que desenvolve no lugar, fazendo com que se afastem do litoral. Desse modo, as águas de características mais frias emergem até a superfície, levando consigo grande quantidade de nutrientes que se encontravam no fundo do mar.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia

Abaixo, em azul chega a estar até -1°C mais fria que a média para essa época do ano.


 Em 08.08.2016 está em -0,33°C na região do NINO 3.4.








NOAA reduz possibilidade de La Niña nos próximos meses no Oceano Pacífico

NOAA reduz possibilidade de La Niña nos próximos meses no Oceano Pacífico
Com a desconfiguração do fenômeno El Niño – responsável pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico Tropical e próximo à Linha do Equador – no primeiro semestre de 2016, as condições de neutralidade retornaram.
De acordo com o monitoramento realizado pelo National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e pelo Bureau of Meteorology, a anomalia de temperatura verificada entre 24 e 31 de julho ficou -0,4°C na região de monitoramento conhecida como NINO3.4.
Quando comparados os dados mais longínquos, entre os meses de maio e junho, não houve anomalia positiva ou negativa de temperatura na região do NINO3.4.
Projeções numéricas, cerca de 11 modelos internacionais, que chegaram a mostrar taxa de possibilidade de até 75% de configuração do fenômeno La Niña – que resulta no resfriamento das águas do Oceano Pacífico Tropical – no segundo semestre de 2016, agora reduziram bastante a possibilidade.
O NOAA descreve uma queda importante para um possível La Niña nos próximos meses, cuja taxa de possibilidade oscila entre 50-55%.
Apesar de o pico do evento de El Niño 2015-2016 ter ocorrido entre os meses de novembro e dezembro do ano passado, a taxa de resfriamento ocorreu de forma mais acentuada com relação ao evento de 1982-1983, considerado pelos cientistas como o segundo El Niño mais forte já documentado e perdendo apenas para o evento de 1997-1998.
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Os pesquisadores ditaram que, acompanhando o decréscimo da temperatura, há uma semelhança no que tange aos eventos de La Niña de 1958, 1973, 1988 e 1992, que também acompanharam a mesma taxa de redução logo após os eventos de Niño.
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Contudo, a proposta mais plausível, até o momento, é de um período de neutralidade, caso as condições oceânicas-atmosféricas sigam a projeção até abril de 2017, o que traria menos impacto à agricultura mundial, principalmente a do Brasil, com chuvas mais distribuídas.
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Modelos matemáticos enfatizam, por sua vez, a possibilidade maior de chuva abaixo da média climatológica (1961-1990) em parte da Região Sul do Brasil entre os meses de dezembro de 2016 e abril de 2017, o que teria ligação, segundo os pesquisadores, com o comportamento da Oscilação Madden-Julian (OMJ), que interfere no regime de direção dos ventos em altos níveis da coluna troposférica e não propriamente pelas condições oceânicas-atmosféricas, apenas.
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(Crédito das imagens: Reprodução/Google – Reprodução/Bureau of Meteorology/NOAA/ TropicalTidbits)
(Fonte da informação: De Olho No Tempo Meteorologia)

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

TUFÃO OMAIS EM DIREÇÃO AO JAPÃO


IMAGEM DO DIA  06.08.2016


IMAGEM DO DIA 07.08.2016






Tropical Storm Omais




Last Updated: 06/08/2016, 03:00:00 (Hora oficial do Brasil)
  • Location: 25.3N 212.2E
  • Movement: N at 8 mph
  • Wind: 110KPH
  • Pressure: -
Last Updated: 05/08/2016, 03:00:00 (Hora oficial do Brasil)
  • Location: 21.1N 213.3E
  • Movement: NNE at 11 mph
  • Wind: 85KPH
  • Pressure: --
Last Updated: 04/08/2016, 09:00:00 (Hora oficial do Brasil)
  • Location: 18.9N 213.8E
  • Movement: NNW at 3 mph
  • Wind: 65KPH
  • Pressure: --
Tropical Storm Omais

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

RARO FURACÃO NA AMÉRICA CENTRAL






IMAGEM  DO FURACÃO EARL




Last Updated: 03/08/2016, 09:00:00 (Hora oficial do Brasil)
  • Location: 16.3N 84.4W
  • Movement: W at 14 mph
  • Wind: 110KPH
  • Pressure: 989 MB






Tropical Storm Earl




COMETA GIGANTE EM DIREÇÃO AO SOL

 


IMAGENS ATÉ A MADRUGADA DE 04.08.2016, MOSTRA UM COMETA INDO EM DIREÇÃO AO SOL. 




 

APOLO 11 Quinta-feira, 4 ago 2016 - 08h22 

Fragmento de antigo cometa atinge o Sol durante a madrugada

O pequeno fragmento do cometa Kreutz que se dirigia contra o Sol foi pulverizado pelo calor escaldante da estrela. As cenas do impacto foram registradas pelo telescópio solar SOHO e ao que tudo indica não houve ejeção de massa coronal.
Impacto de cometa contra o Sol
Imagem do impacto do fragmento do cometa registrado por dois coronógrafos LASCO a bordo do telescópio solar SOHO
O impacto ocorreu às 03h42 UTC desta quinta-feira, 04 de agosto (00h42 pelo Horário de Brasília). Veja o vídeo abaixo.


Assista ao vídeo
Família Kreutz
O objeto registrado pertence à família cometária Kreutz, composta de uma série de fragmentos de um grande cometa que se partiu há mais de 2 mil anos. Por rumarem contra o Sol, esses fragmentos recebem o nome de sungrazer, que em tradução livre do inglês significa "aquele que mergulha no Sol".
Diversos fragmentos desse cometa passam próximo ao Sol diariamente e se desintegram, mas como são muito pequenos não são detectados. No entanto, alguns pedaços maiores chamam a atenção e podem ser registrados pelo telescópio.
Os objetos da família Kreutz recebem esse nome em homenagem ao jovem astrônomo Dirk Peeters Kreutz, que no século 19 descobriu o cometa.

Choque e Ejeção de Massa Coronal
Existem muitas controvérsias a respeito da possibilidade de o choque do cometa provocar ou não a Ejeção de Massa Coronal, CME, uma vez que quase sempre o impacto é acompanhado de um aparente evento desse tipo. Alguns pesquisadores acreditam que o choque tem energia suficiente para ejetar o plasma com velocidade suficiente para "vencer" a gravidade e ser lançado ao espaço.
Entretanto, a maioria dos cientistas acredita o efeito visual do impacto nada mais é que a sublimação do gelo do cometa, uma vez que o ao atingir determinada altitude o fragmento se rompe e é consumido quase que instantaneamente pelo calor da estrela. Sublimação é o fenômeno que ocorre quando um material passa imediatamente do estado sólido para o estado gasoso.
Normalmente, os fragmentos da família Kreutz não são muito grandes, com cerca de 500 metros de diâmetro e se desintegram a aproximadamente 200 mil km de altitude. No entanto, alguns cometas com núcleos maiores que 1 km podem sobreviver à aproximação, quase sempre mortal.