quinta-feira, 24 de setembro de 2015

QUEIMADAS NA AMAZÔNIA - FUMAÇA CHEGA AO SUL DO BRASIL


Imagem das 20h de 24.09.2015  mostram já a formação de um ciclone extratropical no sul do Brasil com uma frente fria em SC. Esse ciclone puxa mais umidade de Amazônia.
Chuvas chegam ao Paraná e sul de SP.
Abaixo, as descargas elétricas(raios) as 09h45min de hoje:


Radar de Teixeira Soares, mostra a intensidade das chuvas:

Previsão de ondas para os próximos dias, causadas pelo ciclone extratropical:

            SECA CAUSA QUEIMADAS NA AMAZÔNIA 


FOCOS COM RISCOS DE QUEIMADAS EM 24.09.2015







JBN traz intensa bruma das queimadas da Amazônia para o Paraná e São Paulo

JBN traz intensa bruma das queimadas da Amazônia para o Paraná e São Paulo
O vento mudou de posição e o redirecionamento do Jato de Baixos Níveis (JBN), fluxo de ar quente que ingressa da Amazônia, principalmente entre 1.500 e três mil metros de altitude, mudou o aspecto do tempo em grande parte do Paraná e de São Paulo nesta quinta-feira (24).
O céu em várias cidades ficou mais esbranquiçado e com entardecer de nítida bruma, com visibilidade bastante reduzida no horizonte.
Dados de Meteorological Aerodrome Report (METAR) em aeródromos registraram bruma e/ou fumaça e visibilidade mínima horizontal na pista de cinco mil metros em Campinas, SP, seis mil metros em Foz do Iguaçu, PR e sete mil metros em Presidente Prudente, SP. A fumaça também chegou ao estado de Rio Grande do Sul a ao oeste de Santa Catarina.
Aeroportos de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia registraram valores ainda menores de visibilidade em razão da grande concentração de fumaça.
A passagem do satélite AQUA da Agência Espacial Americana (NASA) registrou o longo trajeto feito pela fumaça desde a Amazônia até o Sul do país.
monitoramento 24 09 15 8
monitoramento 24 09 15 8
monitoramento 24 09 15 8
monitoramento 24 09 15 8
monitoramento 24 09 15 8
(Crédito das imagens: Edvando Dias/Paranavaí, PR - Fernando Henrique Egas/Guararapes, SP – Paulo Mendonça/Quinta do Sol, PR – Reprodução/NASA)
(Fonte da informação: De Olho No Tempo Meteorologia)

new.d24am.com/

Queimadas crescem 184% na região metropolitana de Manaus

Segundo o Inpe, 1.659 focos de incêndio ocorreram em Manaus e outras sete cidades do interior do Amazonas.
terça-feira 22 de setembro de 2015 - 6:27 AM
Da Redação / portal@d24am.com


Dos focos contabilizados, em todo o mês passado, 148 (25,3%) ocorreram em Itacoatiara e 135 em Manacapuru.Foto: Sandro Pereira

Manaus - O número de focos de calor registrados na região metropolitana de Manaus, do dia 1º de setembro até esta segunda-feira (21), cresceu 184% no comparativo com o mês de agosto. Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), 1.659 focos de incêndio ocorreram nos municípios de Manaus, Careiro da Várzea, Iranduba, Itacoatiara, Manacapuru, Novo Airão, Presidente Figueiredo e Rio Preto da Eva, no período, contra apenas 584 em todo o mês anterior.
Dos focos contabilizados, em todo o mês passado, 148 (25,3%) ocorreram em Itacoatiara e 135 em Manacapuru. Presidente Figueiredo ocupou o terceiro lugar na lista(95), seguido por Careiro da Várzea (50), Iranduba (49), Rio Preto da Eva (48), Novo Airão (30) e Manaus (29).
De acordo com os dados captados a partir de imagens de satélite, entre domingo e segunda, foram 271 focos ativos de calor, na região metropolitana. Itacoatiara foi o município que apresentou a maior incidência, entre os sete, 79 incêndios no total. Em segundo lugar no ranking está Careiro da Várzea (60), seguido  por Manacapuru (53), Presidente Figueiredo (36), Rio Preto da Eva (16), Manaus (15), Iranduba (11) e Novo Airão (1).
Em agosto, do dia 20 para o dia 21, apenas 26 focos de incêndio haviam sido registrados na região metropolitana de Manaus. Na ocasião, Presidente Figueiredo foi o município com a  maior incidência, 14 casos.   
No Amazonas, as queimadas se intensificam geralmente, a partir do segundo semestre do ano, devido à estiagem e a limpeza de áreas com fogo pelos agricultores.
Em junho deste ano, a quantidade de focos de calor registrados pelo Inpe, no Amazonas, até maio deste ano, já supera o total de queimadas identificadas, no mesmo período do ano passado. De acordo com os dados captados a partir de imagens de satélite, foram 221 focos de queima, no Estado, até a última sexta-feira, 29, contra 182, em 2014, um crescimento de 21,4%. 
El Niño vai acelerar a vazante
A vazante do Rio Negro, este ano,  deve ser a maior em quatro anos,  segundo a previsão do Serviço Geológico do Brasil em Manaus (CPRM). De acordo com o superintendente do órgão, Marco Antônio Oliveira, a falta de chuvas, causada pelo fenômeno El Niño – um aquecimento anormal do Oceano Pacífico – que dificulta a formação de nuvens em parte da América do Sul é o principal responsável pela vazante acelerada dos rios.

“O El Niño é cíclico, normalmente de cinco em cinco anos, mas as características da vazante atual são diferentes da que ocorreu em 2010 na Amazônia (quando o Rio Negro registrou a terceira maior seca da história), aquilo foi muito atípico. Este ano vai ser uma vazante grande, maior do que dos últimos quatro anos, mas a previsão é que não chegue a algo próximo do registrado naquele ano”, explicou.
O escoamento do Rio Negro para o oceano Atlântico está cada vez mais acelerado, segundo o registro de medidas do Porto de Manaus, o mês de julho registrou vazante de 0,68 centímetros, em agosto a cota do Rio Negro diminuiu 1,67 metro e agora, em setembro, até esta segunda-feira 2,14 metros atingindo a cota de 25,16 metros.
Como consequência da seca, conforme Oliveira, por causa dos bancos de areia formados ao longo dos rios, as balsas começam a trafegar com carga reduzida. “Acontece todos os anos, e quando a vazante é grande os problemas se acentuam prejudicando as comunidades na distribuição de alimentos, principalmente os que vivem próximos ao lagos, como o Janaucá, porque a vazante chega primeiro nessas localidades. Uns precisam andar até um quilômetro para conseguir água nesta época”, disse o superintendente.
Em 2010, o Rio Negro registrou a cota de 13,63 metros, a menor dos 110 anos, quando começou a medição.

Nenhum comentário:

Postar um comentário