quarta-feira, 23 de setembro de 2015

SUPER EL NIÑO MODOKI CAUSA SECAS E ENCHENTES EM 2015


Gráfico hoje, mostra que El Niño atingiu 2,03°C acima da média.

El Niño está fechando o ano com recordes de aumento de temperaturas e afeta tanto a América do Norte quanto a América do Sul e Central simultaneamente, causando GRANDES ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS como secas extremas e grandes enchentes e inundações em todo o Planeta. Ele concentra grande quantidade de umidade e calor na região equatorial do Pacífico leste que CAUSA O EFEITO ESTUFA, mantendo as temperaturas altas em algumas regiões.
Abaixo, a animação das TSM mais recentes onde se vê o GRANDE AQUECIMENTO DO OCEANO na região do El Niño no Pacifico Leste.




Imagem animada das 08 de 23.09.2015 mostra a atuação do El Niño nas frentes frias do Pacífico Sul no meio do Oceano, caracterizando o El Niño Modoki. Esse desvio para o meio do Pacífico, impede a formação da ZCIT(Zona de Convergência Intertropical) no Nordeste do Brasil e na Amazônia, causando forte seca.
Ao mesmo tempo, a umidade do El Niño desce para as frentes frias no Pacífico Sul causando, neve na Patagônia Chilena/Argentina e enchentes no sul do Brasil.
No Atlântico Norte, vemos a Tempestade Tropical Ida(em vermelho) em sentido contrário a um Vórtice Ciclônico(VCAN) que se formou ao norte do Caribe.







SUPER EL NIÑO 2015 ALTERA O CLIMA
Vemos abaixo as anomalias de temperaturas no dia 22.09.2015 e percebe-se o aquecimento no sul do Brasil(efeito estufa) causando enchentes com o ar quente úmido vindo do El Niño. Chega até o sul da África do Sul a influência do EL NIÑO, como vemos na imagem. Ao mesmo tempo, o Atlântico mais frio, deixa o ar seco sobre o norte Brasil e impede a formação da ZCIT.




EL PAÍS

‘El Niño’ será um dos piores desde 1950 por causa da mudança climática

Primeiro semestre de 2015 foi o mais quente da história

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REUTERS - LIVE
mudança climática provocou o surgimento de condições inéditas para a ação do fenômeno do El Niño neste momento, o qual conhecerá seu período de maior intensidade entre outubro e janeiro, segundo afirmaram hoje especialistas da Organização Meteorológica Mundial (OMM).
As previsões de aquecimento da superfície do oceano nas regiões central e oriental do Pacífico tropical indicam que o El Niño atualmente em curso será, provavelmente, um dos mais fortes desde 1950. Os últimos mais poderosos aconteceram entre 1972/1973, 1982/1983 e 1997/1998.
Para realizar seus prognósticos, os cientistas levam em consideração que, em agosto, as temperaturas da superfície do oceano já estiveram entre 1,3 e 2 graus centígrados acima da média, superando em um grau os registros normais do El Niño. Os cenários adotados indicam que as temperaturas se manterão pelo menos 2 graus acima do normal, podendo até mesmo subir um pouco mais do que isso.
Os efeitos do El Niño já se fazem sentir de diferentes maneiras em algumas regiões do planeta e se tornarão mais evidentes nos próximos quatro a oito meses, segundo a OMM, que é uma agência científica das Nações Unidas referência no assunto.

Não sabemos de fato o que acontecerá, pois se trata de uma situação sem precedentes”
De uma forma geral, esse fenômeno climático pode causar fortes chuvas — e, consequentemente, inundações — na América Latina, Ásia, Oceania e África, com registros de secas em outras áreas dessas mesmas regiões. Os países atingidos, no entanto, contam com mais experiência acumulada, conhecimentos e informações do que nunca, o que poderá ajudá-los a adotar medidas preventivas eficazes, avaliou Maxx Dilley, diretor de Previsões Climáticas da OMM, durante sua apresentação sobre as informações mais recentes disponíveis a respeito da evolução do El Niño.

O especialista citou especificamente o caso do Peru, que tem adotado algumas ações preventivas, como simulações, e decidiu cancelar sua participação no rali Dacar 2016 devido ao risco de inundações e deslizamento de terras nas regiões que integravam o circuito.
O que diferencia absolutamente o atual El Niño do anterior (ocorrido entre 1997 e 1998) é que o fenômeno atual se dá sob novas condições, derivadas da mudança climática. Desde aquele momento, “o mundo mudou muito” e a camada de gelo do oceano Ártico se reduziu a níveis mínimos, tendo-se registrado uma perda de até um milhão de quilômetros quadrados de superfície de neve no hemisfério Norte, explicou o chefe do Programa de Pesquisa do Clima da OMM, David Carlson.
Segundo ele, “novos padrões foram estabelecidos, e o que acontece agora de inédito é que eles estão coincidindo pela primeira vez com o El Niño”. A presença do El Niño, ou do La Niña (o mesmo fenômeno, porém no sentido contrário, causado pelo esfriamento das águas na superfície de certas regiões do Pacífico) não vinha se dando desde 1997/1998, o que também é visto como algo incomum.
Carlson afirmou que, na situação atual — com a influência do degelo no Ártico e o aquecimento do Pacífico tropical —, “não sabemos o que irá acontecer, se os dois padrões reforçarão um ao outro, se se anularão, se atuarão em sequência ou atingirão diferentes regiões do planeta”.
“Não sabemos de fato o que acontecerá, pois se trata de uma situação sem precedentes”, insistiu o cientista. As características do El Niño registradas até o momento indicam que ele está causando um aumento na intensidade das chuvas na costa oeste da América do Sul (principalmente no Equador e no Peru), bem como nos países do chamado “Chifre da África”. Em contrapartida, registram-se secas na Austrália, Indonésia, sudeste da Ásia e no sul da África.


FORTES TEMPESTADES NO SUL DO BRASIL


Nas imagens da manhã do dia 23.09.2015(9h) vemos a formação de tempestades no sul do RS com chuvas fortes e trovoadas. No Nordeste do Brasil, vemos a dissipação da ZCIT(Zona de Convergência Intertropical) devido ao resfriamento do Atlântico e com isso, o ressecamento do ar 
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IMAGEM EM VAPOR DÁGUA E EM REALCE


 






JORNAL ZERO HORA - 22.09.2015

Chuva diminui ao longo do dia, mas Sul do RS segue em alerta para granizo

Durante a noite de segunda e a manhã de terça-feira, pedras de gelo danificaram mais de 3 mil residências em Rio Grande

22/09/2015 - 08h51min | Atualizada em 22/09/2015 - 10h35min
Chuva diminui ao longo do dia, mas Sul do RS segue em alerta para granizo Pedro Cardoso dos Santos/Arquivo Pessoal
Leitor registra a chegada de nuvens carregadas a São Lourenço do Sul, próximo a CanguçuFoto: Pedro Cardoso dos Santos / Arquivo Pessoal
Uma forte chuva de granizo registrada na noite da última segunda-feira em Rio Grande, no sul do Estado, deixou mais de 3 mil residências danificadas, de acordo com levantamento da Defesa Civil gaúcha. Na manhã desta terça-feira, cinco mil metros de lonas foram distribuídos em bairros da cidade. Segundo o órgão, a precipitação de gelo durou três minutos e assustou os moradores pela intensidade e tamanho das pedras. O alerta segue para toda a região Sul durante o dia.
Na madrugada, 180 pessoas – entre servidores e voluntários – percorreram 30 bairros de Rio Grande. Getúlio Vargas, São Miguel e São João são os mais atingidos, segundo a Defesa Civil. Por causa da grande demanda de lonas, a prefeitura da cidade comprou todo o estoque de comerciantes e busca mais material nos municípios de Pelotas e São Lourenço do Sul. O Corpo de Bombeiros recebeu mais de 500 ligações na noite de segunda-feira.
Ao longo do dia, a chuva deve diminuir nas demais regiões do Rio Grande do Sul, conforme a previsão do Climatempo. Foram 27 milímetros em Alegrete e 34 milímetros em Santa Maria e São Gabriel, na região central.
– A instabilidade agora fica mais concentrada no sul gaúcho, onde há risco de chuvas bem fortes com granizo – afirma a meteorologista Fabiana Weykamp, do Climatempo.
Chuva de granizo em Porto Alegre
Na Capital também houve queda de granizo em alguns pontos da Zona Sul e da Zona Leste. A Defesa Civil informou que não houve nenhum caso grave registrado.
O último levantamento do órgão aponta que 5.681 famílias são afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul, o equivalente a mais de 24 mil pessoas. Entre elas, 153 famílias tiveram que deixar as casas.

Chuva diminui e rios estabilizam no Rio Grande do Sul

Chuva diminui e rios estabilizam no Rio Grande do Sul
O grande evento de chuva volumosa acompanhada de severidade (tempestades de granizo e ventos fortes) observado nos últimos cinco dias no Rio Grande do Sul diminuiu nas últimas 24 horas.
Ainda assim, vários rios que extravasaram com o excesso de chuva alagando cidades ainda permaneciam elevados na manhã desta terça-feira (22), embora com nível estável.
De acordo com a Defesa Civil gaúcha, 24.290 pessoas foram afetadas em todo o estado, com 640 desabrigadas ou desalojadas. Mais de 90 municípios foram atingidos pelo mau tempo dos últimos dias.
No município de São Sebastião do Caí, no centro-leste gaúcho, já próximo à Região Metropolitana de Porto Alegre, o nível do rio Caí caiu de 12,37 metros para 12,18 metros nas últimas 24 horas. A cota de alerta para enchente é de 11 metros.
Em Lajeado, o rio Taquari que alcançou 22,07 metros deixando bairros alagados no município e também em Estrela, também recuou nas últimas 24 horas. A cota de alerta é de 15 metros.
Apenas em parte da Grande Porto Alegre, os rios seguiam mais elevados na manhã desta terça-feira, principalmente o Sinos, em Campo Bom, com valor aferido de 6,86 metros na estação telemétrica operada pela Agência Nacional de Águas (ANA). A cota de alerta para extravasamento é de 6,13 metros e o nível normal é de 2,58 metros.
Lajeado RS 21 09 15 RBS
(Crédito da imagem: Reprodução/RBS)
(Fonte da informação: De Olho No Tempo Meteorologia)

Chuva pode ficar acima da média no Sul e abaixo na maior parte do Brasil

Chuva pode ficar acima da média no Sul e abaixo na maior parte do Brasil
Chuva Avare SP Luis Tiburcio
Modelos numéricos seguem indicando a possibilidade de precipitação acima da média climatológica (1961-1990) em parte da Região Sul do Brasil e abaixo em grande parte do país. Segundo meteorologistas, interferência direta do fenômeno El Niño, em curso no Oceano Pacífico Equatorial.
A anomalia prevista por um modelo utilizado pelo Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Cptec/Inpe), por exemplo, indica valores entre 200 a 300 milímetros de precipitação a mais no sul do Rio Grande do Sul e entre 100 e 200 mm nas demais áreas do território gaúcho e em parte de Santa Catarina no trimestre outubro, novembro e dezembro.
monitoramento 22 09 15 2
Já com relação às temperaturas, o mesmo modelo indica valores anômalos, no mesmo período, entre 1°C e 2°C acima do normal em uma vasta área cobrindo todo o Centro-Sul do país, praticamente.
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A previsão de consenso realizada pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), Instituto de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostra que ao longo do trimestre setembro, outubro, novembro, as maiores possibilidades de precipitação acima da média foram previstas para a Região Sul e partes de Mato Grosso do Sul, São Paulo e oeste do Amazonas. Já em toda a faixa norte da Região Norte do país, o indicativo foi de maior probabilidade de precipitação abaixo do normal no período.
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(Crédito das imagens: Arquivo/Luís Tibúrcio - Reprodução/Cptec/Inpe)
(Fonte da informação: De Olho No Tempo Meteorologia)

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