segunda-feira, 27 de julho de 2015

MUDANÇA DA CORRENTE DO GOLFO - INDICA NOVA ERA GLACIAL?

 
Vemos nos mapas das anomalias de TSM dos oceanos, que não somente o fenômeno El Niño contribui para o aquecimento do Planeta, mas também houve uma mudança da CORRENTE DO GOLFO que agora vai em direção a península Ibérica. aqueceu com isso muito  o Mar Mediterrâneo, chegando no Mar Adriático(Itália) a estar agora em 29°C. Com isso, o ar também se aquece muito. Tempestades ocorrem na Rússia.




Nas imagens de satélite de 27.07.2015, vemos que o sul da Europa fica seco, enquanto no norte ocorrem as tempestades de verão.


Portugal e Espanha, quente e seco em 27.07.2015.


Temperaturas no Mar Mediterrâneo, mostram forte aquecimento.
Mar Adriático chega até a 29°C.






epoca.globo.com


A Corrente do Golfo está parando, com frio recorde no Atlântico Norte


O fenômeno explica como a região entre o Canadá e a Europa é a única a bater recordes de frio. Mas não compensa o aquecimento global

ALEXANDRE MANSUR
01/04/2015 - 21h24 - Atualizado 01/04/2015 21h26
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O mapa mostra o aumento de temperatura média da Terra de 1900 a 2013. O trecho em azul no Atlântico Norte é praticamente o único que esfriou (Foto: Rahmstorf )
O planeta está esquentando. As mudanças climáticas vem elevando as temperaturas da Terra ao longo dos últimos 100 anos ou mais. Porém, há um pedaço do globo que se comporta de forma diferente.
O mapa acima mostra o aumento de temperatura desde 1900 até 2013. As áreas em vermelho são onde as médias anuais estão até 2,4 graus centígrados mais altas. As áreas em azul são onde as médias estão até 0,8 graus mais baixas.
A primeira coisa que salta aos olhos é que o aquecimento é maior no Hemisfério Norte. Em especial perto do Polo Norte. Isso tem a ver com a dinâmica do gelo Ártico e da Antártica (que funciona como um lastro de gelo).
A segunda coisa que chama atenção é uma mancha azul no Atlântico Norte. Ali a temperatura média caiu no último século. É praticamente a única região do planeta que esfriou. Por quê?
O pesquisador alemão Stephan Rahmstorf, da Universidade de Potsdam, tem uma tese. Ele estuda clima e oceanos e é co-fundador do blog Real Climate. Segundo um novo estudo feito por Rahmstorf, o Atlântico Norte está esfriando por causa da desaceleração da Corrente do Golfo.
Esse fenômeno já havia sido previsto pelos modelos de mudança climática. A Corrente do Golfo trás as águas quentes dos trópicos para o norte do Atlântico. Graças a ela, a Europa Ocidental é mais amena do que deveria por sua latitude. As ilhas do Reino Unido são especialmente beneficiadas pelo calor da corrente.
Os autores do estudo recente conseguiram evidências de que a Corrente do Golfo está mais fraca do que nos últimos 1100 anos pelo menos. Para isso, o grupo reconstruiu estimativas de temperatura do passado da região desde o ano 900 antes de Cristo. Segundo o estudo, a redução no fluxo da Corrente do Golfo a partir do ano 1975 é única em todo o período observado, com 99% de probabilidade. "Isso sugere fortemente que o enfraquecimento não é derivado de variação natural mas do aquecimento global", escreve Rahmstorf.
Diferença de temperatura entre o Atlântico Norte e o total do Hemisfério Norte nos últimos 1100 anos. A região esfriou sensivelmente desde os anos 1970 (Foto: Rahmstorf)
A imagem acima mostra a diferença de temperatura média entre a região do Atlântico Norte banhada pela Corrente do Golfo e a totalidade do Hemisfério Norte. É possível ver como a região ficou sensivelmente mais fria do que o resto do hemisfério nas últimas décadas.
O ano de 2014 foi o mais quente já registrado. Ficou um grau centígrado mais quente do que a média de 1880 a 1920. Mas a região da Corrente do Golfo ficou de um a dois graus mais fria do que a média histórica.
No último inverno de 2014 para 2015, o Hemisfério Norte teve a média mais quente desde o início das medições em 1880. Mas o Atlântico Norte teve a média mais fria desde o início dos registros.
A desaceleração da Corrente do Golfo pode estar ligada ao degelo da Groenlândia e do norte da América do Norte. A mudança no grau de salinidade do mar na região afeta a dinâmica das correntes oceânicas.
Uma extrapolação irrealista - e irresponsável - do fenômeno inspirou o filme "O Dia Depois de Amanhã". No filme, a Corrente do Golfo para literalmente de um dia para o outro, resfriando não só o Atlântico Norte mas precipitando o planeta numa nova Era Glacial. Diante da repercussão do filme, climatologistas se apressaram a explicar que o arrefecimento da Corrente do Golfo poderia sim reduzir o aquecimento naquela região específica. Mas de maneira alguma compensaria o aquecimento geral do planeta provocado pelos gases de efeito estufa que estamos despejando na atmosfera.



Início de nova era glacial em 100 anos é ‘apenas hipótese’, diz acadêmico

22 de julho de 2015 RBTH
Primeiro eco do fenômeno seriam as frequentes pancadas de chuva e tsunamis no verão, bem como nevascas intensas no inverno. 
Era do gelo anterior começou 32 mil anos atrás e terminou há 6.000 anos Foto: Alamy/LegionMedia
Era do gelo anterior começou 32 mil anos atrás e terminou há 6.000 anos Foto: Alamy/LegionMedia
As alegações de alguns cientistas, que dizem que uma nova era do gelo poderia começar em 100 anos, são, por enquanto, “apenas uma hipótese”, afirma o acadêmico Vladímir Melnikov, da sucursal siberiana da Academia Russa de Ciências.
“Ainda não está claro quando exatamente deve começar”, acrescenta Melnikov, destacando que “os cientistas já têm bastante conhecimento e tecnologias para atenuá-la”.
Segundo ele, é possível regular processos naturais usando compostos que mitigam uma possível era glacial.
“A era do gelo anterior começou 32 mil anos atrás e terminou há 6.000 anos. Estamos agora vivendo um período entre eras glaciais. É claro que este será o próximo ciclo, mas ninguém pode dizer quando ele deve começar”, diz o acadêmico.

Mudanças climáticas estão alcançando ponto crítico?
“Já podemos ver o seu primeiro eco, embora fraco – são cada vez mais frequentes as pancadas de chuva e os tsunamis no verão, assim como grandes nevascas no inverno”, acrescenta.
Para o cientista, a rápida corrente do Oceano Atlântico que flui para o norte a partir do Golfo do México pode acelerar o período glacial. “Hoje cientistas estão empenhados em observar esse processo para compreender o quão sério é o problema da migração do corrente do Golfo”, afirma.

Publicado originalmente pela agência de notícias Tass


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Europa sob calor recorde

Intensa onda de calor vivida pelos europeus neste ano é provocada pelas mudanças climáticas, afirmam cientistas. Em algumas cidades no sul do continente, temperaturas já chegaram a 40 graus Celsius.

Altas temperaturas

As temperaturas na Alemanha bateram um recorde neste domingo (05/07) na cidade de Kitzingen, na Baviera. Segundo o Serviço Alemão de Meteorologia (DWD), os termômetros registraram 40,3 graus Celsius, a temperatura mais alta já registrada no país desde o início dos registros meteorológicos, em 1881. Nesta foto, um garoto se diverte numa instalação artística em Nuremberg.

Cientistas ligam calor na Europa a mudanças climáticas

Análise indica que onda de calor como a atual é cada vez mais frequente no continente. Segundo a ONU, países estão mais bem preparados para lidar com fenômeno do que em 2003, quando 70 mil morreram.
De Portugal à Polônia, as temperaturas subiram vertiginosamente nesta semana na Europa com a chegada de uma massa de ar vinda do Saara. Pesquisadores afirmam ser "praticamente certo" que as mudanças climáticas estão aumentando a probabilidade de ondas de calor dessas proporções no continente.
Uma análise divulgada nesta sexta-feira (03/07) por especialistas de universidades, serviços meteorológicos e instituições de pesquisa aponta que o tipo de onda de calor que atinge a Europa nesta semana – definida como um período de três dias de calor excessivo – é cada vez mais frequente no continente.
Em Mannheim, na Alemanha, por exemplo, uma onda de calor como a dos últimos dias teria sido um evento único no século 20, mas hoje a probabilidade é de que se repita a cada 15 anos. Já em De Bilt, na Holanda, uma onda de calor como a atual aconteceria em média a cada 30 anos no século 20, enquanto agora deve ocorrer a cada três anos e meio, segundo os cientistas.
A análise sobre a atual onda de calor, focada em cinco cidades europeias, é parte do programa World Weather Attribution, liderado pela Climate Central, organização de jornalismo científico baseada nos EUA e apoiada por cientistas e instituições mundo afora, incluindo as universidades de Oxford e Melbourne. O objetivo do programa é usar dados para mostrar como alterações nos padrões de clima estão ligadas às mudanças climáticas.
Continente mais bem preparado
Segundo a Organização Meteorológica Mundial, uma agência da ONU, a Europa tem hoje mais condições de lidar com a onda de calor que no passado. De acordo com a porta-voz Clare Nullis, o continente está "muito mais bem preparado" do que em 2003, quando uma onda de calor deixou cerca de 70 mil pessoas mortas, sendo grande parte deles idosos na França.
Agora, a maioria dos países tem sistemas de alerta para o calor, como o emitido pelo Serviço Meteorológico Alemão (DWD). As autoridades francesas estão encorajando desabrigados a usar chuveiros públicos, e na Holanda, apresentadores de TV dão dicas de como enfrentar as temperaturas elevadas.
Nos últimos dias, algumas cidades europeias já registraram temperaturas perto ou acima dos 40 graus Celsius, e o calor deve continuar no fim de semana. Londres registrou o dia mais quente do mês de julho de todos os tempos nesta quarta-feira, quando a máxima chegou a 36,7 graus Celsius.
Na Alemanha, há previsões de que os termômetros superem neste sábado a marca recorde, de 40,2 graus Celsius – registrada no país tanto em 1983 quanto em 2003. Algumas consequências do calor sentidas no país são problemas circulatórios, enfrentados sobretudo pelos idosos, panes no ar condicionado de trens e ameaça de falta d'água.
Segundo cientistas, os períodos de calor têm aumentado na Alemanha desde os anos 1990, e as temperaturas máximas estão subindo.
LPF/rtr/dpa/ap

ONDA DE CALOR NA ALEMANHA

Refresco na piscina

Quando as temperaturas sobem, as piscinas públicas da Alemanha lotam. A onda de calor deve afetar o oeste da Alemanha e boa parte de países como França, Reino Unido, Bélgica e Holanda. Para esta quarta-feira (01/07), meteorologistas previram máximas de 35 graus Celsius.

domingo, 26 de julho de 2015

AQUECIMENTO GLOBAL E EL NIÑO

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Onda de calor derrete neve no Quirguistão e enxurrada provoca danos em Almaty, Cazaquistão

26.07.2015
Onda de calor derrete neve no Quirguistão e enxurrada provoca danos em Almaty, Cazaquistão
A forte onda de calor que atingiu partes da Ásia e Europa nas últimas semanas forçou o derretimento de colunas de gelo acumulado em lagos de elevada altitude entre o Cazaquistão e o Quirguistão.
Como consequência, a neve derretida provocou avalanches de lama e rocha rumo à região de Almaty, no sul do Cazaquistão.
Segundo informações da imprensa local, mais de mil pessoas foram evacuadas de suas casas e vilarejos inteiros foram destruídos pela força da enxurrada.
O Serviço Nacional de Hidrometeorologia do Cazaquistão informou que o nível do rio Kargaly aumentou mais de 12 metros além do normal e que a velocidade das águas chegou a 60 km/h.
Cazaquistão Almaty 25 07 15 ANTEP 1
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Cazaquistão Almaty 25 07 15 ANTEP 1
(Crédito da imagem: Reprodução/ANTEP)
(Fonte da informação: De Olho No Tempo Meteorologia)
O portal De Olho No Tempo Meteorologia não realiza previsão de tempo ou expede aviso meteorológico. Para tal conteúdo acesse os órgãos oficiais de meteorologia no Brasil, Cptec/Inpe ou Inmet.
Em situação de risco eminente em sua região contate a Defesa Civil pelo telefone 199.


Neve raríssima em pleno verão é registrada no vulcão Mauna Kea, Havaí, Estados Unidos

26.07.2015
Neve raríssima em pleno verão é registrada no vulcão Mauna Kea, Havaí, Estados Unidos
O ar relativamente frio e úmido em níveis médios da coluna troposférica permitiu o registro de precipitação de neve com acúmulo na região do vulcão Mauna Kea, em pleno centro do Havaí, conjunto de ilhas pertencente aos Estados Unidos, nos últimos dias.
Fenômeno considerado raro pelos meteorologistas norte-americanos durante o inverno no Hemisfério Norte, dada a região geográfica do Havaí, agora no verão, o evento torna-se ainda mais intrigante.
A precipitação de neve atingiu praticamente todo o conjunto dos observatórios via Telescópios instalado na região, cujo cume está localizado a 4.205 metros de altitude com relação ao nível do mar e 5.761 metros abaixo do mesmo nível, o que totaliza uma cadeia de montanhas de 9.966 metros.
Estados Unidos Havaí 25 07 15 NASA 1
Estados Unidos Havaí 25 07 15 NASA 1
Estados Unidos Havaí 25 07 15 NASA 1
(Crédito das imagens: Reprodução/Universidade do Arizona)
(Fonte da informação: De Olho No Tempo Meteorologia)
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NEVASCA HISTÓRICA NA AUSTRÁLIA


Imagem animada dos dias 25 e 26.07.2015, mostram o vórtice ciclônico(de 990hPa) passando no sul da Austrália junto com uma frente fria.
Na carta sinótica abaixo, vemos que uma alta polar de 1034hPa tomou conta.




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Vórtice Ciclônico provoca a maior nevasca dos últimos 30 anos em regiões da Austrália

Vórtice Ciclônico provoca a maior nevasca dos últimos 30 anos em regiões da Austrália
O deslocamento de um Vórtice Ciclônico (VC), área de baixa pressão atmosférica e com ar muito frio em torno de cinco mil metros de altitude, levou nevascas para diversas regiões da Austrália nos últimos dias.
Regiões tradicionalmente mais baixas do estado de Queensland, no nordeste do país, tiveram a maior precipitação de neve dos últimos 30 anos, segundo informou o Bureau of Meteorology.
No extremo sul do país, cidades dos estados de Nova Austrália do Sul e Vitória tiveram fartas taxas de neve de até 30 centímetros e temperaturas muito baixas de até -10°C. Ainda de acordo com o Bureau of Meteorology, a última vez que nevou em grande quantidade sobre regiões mais ao norte do país foi em 1985.
Como consequência, estradas, principalmente, que cortam os estados, ficaram interditadas devido ao risco maior de escorregamento dos veículos.
Austrália Queesland 25 07 15 AFP 1
Austrália Queesland 25 07 15 AFP 1
(Crédito das imagens: Reprodução/AFP)
(Fonte da informação: De Olho No Tempo Meteorologia)
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CICLONE EXTRATROPICAL CAUSA MUITA CHUVA EM SANTA CATARINA


Imagem das 15h de 26.07.2015 mostra o ciclone extratropical girando sobre o Atlântico Sul onde causa ventos fortes e chuva no litoral sul do Brasil.
Abaixo, imagem do dia 25.07.2015 vemos o centro do ciclone perto da costa sul do Brasil.



Acima temos a altura das ondas e direção.
Abaixo as chuvas ocorridas as 08h de 26.07.2015.  A Alta Pressão fria e úmida que está sobre o Atlântico, traz umidade sobre o sul do Brasil.


Nas imagens visível das nuvens do Meteosat sobre o Brasil, as 15h de 26.07.2015 percebe-se a grande quantidade de nuvens baixas no litoral sul do Brasil.



Aqui imagem do GOES 13 visível das nuvens sobre o Rio Grande do Sul que deixou o dia todo nublado sobre a região com garoa e chuviscos.


deolhonailha.com.br


Nas últimas 28 horas, choveu em Florianópolis o mesmo que em todo o mês de julho de 2014

Informação é da Epagri-Ciram


Deolhonailha: 24/07/2015 - Postado por: Redação




Foto: PMF/Divulgação/Arquivo

Nas últimas 28 horas, entre as 5h do dia 23 e as 9h desta sexta-feira, 24, a cidade de Florianópolis teve a mesma quantidade de chuva que foi registrada em todo o mês de julho de 2014. A informação é do setor de meteorologia da Epagri-Ciram.
Ao todo, na estação da empresa no bairro Itacorubi, foram registrados 85 mm no período de 28 horas, que é exatamente o número total do mês no ano passado.
A tendência para a Grande Florianópolis é de diminuição da chuva. Em São José, a estação de meteorologia registrou 140 mm de chuva no mesmo período - sendo 60 mm somente entre as 4h e as 6h.
Durante o dia, o tempo permanece instável com chuva mais fraca do Centro ao Litoral do Estado, com previsão de acumulado de 20 a 30 mm em média nas próximas 24 h. O vento fica moderado a forte no Litoral, com rajadas de 50 a 70 km/h.
Essa condição de tempo instável está associada à formação de um sistema de baixa pressão (ciclone) próximo ao litoral de Santa Catarina.  

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Vórtice Ciclônico provoca chuva superior a 150 mm na Grande Florianópolis, SC

Vórtice Ciclônico provoca chuva superior a 150 mm na Grande Florianópolis, SC
A formação de uma área de baixa pressão atmosférica localizada em torno de cinco mil metros de altitude e denominada de Vórtice Ciclônico (VC) provocou chuva volumosa nesta sexta-feira (24) no leste de Santa Catarina.
As pancadas atingiram principalmente, a Grande Florianópolis, onde alagamentos foram retratados em Antônio Carlos, Biguaçu, Florianópolis, Palhoça, Santo Amaro da Imperatriz e São José.
Na capital Florianópolis, o excesso de chuva ainda provocou deslizamentos de terra e movimentações de construções, de acordo com a Defesa Civil.
Até às 18 horas (Brasília), a rede de pluviômetros automáticos mantida pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) registrou precipitação acumulada de 155 milímetros no bairro Armação, 141 mm no bairro Morro das Pedras e 110 mm no bairro Agronômica, em Florianópolis e 149 mm no bairro Forquilhinhas, em São José, 81 mm em Antônio Carlos e 73 mm em Santo Amaro da Imperatriz.
Em Palhoça, a precipitação que superou 130 mm, segundo a Defesa Civil, alagou diversos bairros deixando moradores ilhados. Parte do Centro ficou tomada pela água e o prejuízo foi grande em estabelecimentos comerciais.
Parte de uma rocha deslizou sobre a rodovia federal BR-101, mas ninguém ficou ferido e o trânsito não foi interditado.
Palhoça SC 24 07 15 Anderson José Fernandes 1
Palhoça SC 24 07 15 Anderson José Fernandes 1
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Palhoça SC 24 07 15 Anderson José Fernandes 1
(Crédito das imagens: Anderson José Fernandes – Eduardo Valente/Notícias do Dia – Divulgação/PRF)
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ZONA SUL 


NOVO ESTUDO SOBRE A EXTINÇÃO DOS MAMUTES

diariodigital.sapo.pt

Mamutes morreram devido a abrupto aquecimento global, diz estudo

Um «abrupto aquecimento global, parecido com o registado na actualidade», foi uma das principais razões para a extinção em massa dos mamutes, indica um estudo publicado na sexta-feira por uma universidade australiana.

Os investigadores, que utilizaram técnicas avançadas para a análise de ADN e registo geológico, concordaram que uma série de rápidos e curtos eventos colocaram a Terra num aquecimento que propiciou o desaparecimento destes enormes mamíferos.
«Este abrupto aquecimento teve um profundo impacto no clima que causou fortes mudanças na precipitação global e nos padrões de vegetação», diz Alan Cooper, professor da Universidade de Adelaide e chefe da pesquisa, em comunicado.
Os especialistas refutam assim a morte por períodos máximos de frio e inclusive pela presença dos humanos, embora estes também tenham tido um papel importante.
«O aparecimento dos seres humanos aplicou o golpe de misericórdia numa população que já estava sob pressão», disse o especialista.
Os cientistas também alertam sobre a acção do homem no actual aquecimento do meio ambiente e as suas futuras repercussões em relação a uma possível extinção moderna.
Os mamutes habitaram predominantemente a América do Norte desde o seu aparecimento no Mioceno tardio até à sua extinção no final do Pleistoceno, há 11 mil anos.

universitario.com.br

Estudo liga vulcões a aquecimento global na pré-história

- - AF - Estadão - 26/04/2007 (FK)Imprimir


Atividade vulcânica que separou a Groenlândia da Europa também gerou um enorme efeito estufa

Uma equipe de cientistas afirma ter encontrado um elo entre grandes erupções vulcânicas, ao longo da costa leste de Groenlândia e no oeste das Ilhas Britânicas, 55 milhões de anos atrás, e um período de aquecimento global que elevou as temperaturas da superfície do oceano em 5º C, nos trópicos, e mais de 6º C no Ártico. A descoberta é descrita na edição desta semana da revista Science.
Segundo especialistas, o trabalho é importante porque documenta a reação do planeta à liberação de grandes quantidades de gases causadores do efeito estufa, como dióxido de carbono e metano, e associa um período de grande atividade vulcânica a um período de mudança climática.
"Havia evidência, nos registros marinhos, desse período de aquecimento global, e evidência, no registro geológico, das erupções mais ou menos ao mesmo tempo, mas até agora não havia uma ligação direta entre ambos", explica um dos autores do trabalho, Robert A. Duncan, da Universidade Estadual do Oregon.
A chamada Máxima Termal do Paleoceno-Eoceno (PETM, na sigla em inglês) foi um período de aquecimento intenso, que durou cerca de 220.000 anos. Além do aumento na temperatura da superfície dos mares, o evento também aumentou a acidez das águas, e levou à extinção de diversas espécies marinhas.
Os cientistas conseguiram ligar a PETM à separação da Groenlândia do continente europeu analisando as camadas de cinza depositadas perto do ponto máximo das erupções.
"Acreditamos que as primeiras erupções vulcânicas começaram há cerca de 61 milhões de anos, e então passaram-se mais 5 milhões para que o mato se enfraquecesse, o continente afinasse e o material derretido chegasse à superfície", disse Duncan. "Foi como tirar uma tampa. A placa se quebrou e o Atlântico Norte nasceu".
A ligação do vulcanismo com o aquecimento foi estabelecida por meio de correlações com o registro fóssil. Mudanças dramáticas no tipo de átomo de carbono encontrado nos mares, conchas corroídas de animais marinhos e a extinção de alguns organismos das profundezas caracterizam a PETM. Esse intervalo ocorreu cerca de 300.000 anos antes da formação de uma camada de cinzas, depositada pelo pico da atividade vulcânica da Groenlândia.
Os cientistas especulam que a enorme liberação de gases do efeito estufa, a partir dos fluxos de lava e do aquecimento de sedimentos ricos em matéria orgânica, foi responsável pelo aquecimento global e pela mudança na química dos oceanos. O elo final foi estabelecido com a descoberta da camada de cinzas, distribuída por todo o Atlântico Norte.
A atividade vulcânica que ocorreu na Groenlândia de 55 milhões a 61 milhões de anos atrás liberou cerda de 10 milhões de quilômetros cúbicos de magma sobre a Terra. Esses fluxos podem ser vistos na Groenlândia, na Escócia e nas Ilhas Faeroe, onde resfriaram-se, deixando uma seqüência de rochas em camadas a uma profundidade que pode chegar a seis quilômetros.