sexta-feira, 25 de março de 2016

CICLONE EXTRATROPICAL NO RIO GRANDE DO SUL



IMAGEM DO DIA 27.03.2016

Imagem visível das 11h de 26.03.2016

Imagem das 12h de 26.03.2016  mostra ciclone sobre o Rio Grande do Sul.

Imagem do dia 25.03.2016 às 11h mostra formação de ciclone extratropical sobre o Rio Grande do Sul onde causa ventos fortes e chuva intensa.


ANTES DE SER UM CICLONE EXTRATROPICAL ESSA BAIXA PRESSÃO ERA UM VÓRTICE CICLÔNICO SOBRE O MATO GROSSO DO SUL ONTEM.

24.03.2016

Cavado e Vórtice Ciclônico provocam temporais e estragos em cidades de Mato Grosso do Sul

Cavado e Vórtice Ciclônico provocam temporais e estragos em cidades de Mato Grosso do Sul
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O deslocamento de um cavado – área alongada de baixa pressão atmosférica – entre o Paraguai e Mato Grosso do Sul ativou o mecanismo de trovoadas nas últimas 24 horas em vários municípios do estado brasileiro.
O aviso meteorológico expedido pelo Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Cptec/Inpe), ainda na noite de quarta-feira (23), ressaltava sobre a possibilidade de temporais e acumulados significativos de precipitação.
Ao longo desta quinta-feira (24), além do cavado, um Vórtice Ciclônico (VC) – área também de baixa pressão em níveis médios, cerca de cinco mil metros de altitude e com ar frio embutido – atravessou a Cordilheira dos Andes e rapidamente intensificou as trovoadas novamente no estado.
O resultado foi o registro de chuva de ordem generalizada e acumulativa em boa parte dos municípios e que acabaram resultando em transtornos à população como alagamentos, enxurradas e deslizamentos.
Em Nova Alvorada do Sul, um temporal acompanhado de raios e rajadas de vento, além de grande carga de chuva, provocou alagamentos e destelhamentos de construções, segundo a Defesa Civil. Além do Centro, os bairros Jardim Eldorado e Maria de Lourdes foram os mais afetados.
Na capital Campo Grande, alagamentos também foram registrados e parte de um muro desabou no bairro Coophavilla II. Não houve registro de feridos.
No bairro Dom Antônio Barbosa, cerca de 40 famílias foram atingidas por alagamentos, de acordo com a Defesa Civil.
Alagamentos bloquearam temporariamente trechos da rodovia federal BR-163, que liga Rio Brilhante a Campo Grande, na altura do distrito de Anhanduí, pertencente ao município de Campo Grande.
Em Dourados, também houve registro de vários pontos de alagamentos, com construções e vias públicas tomadas pela água nos bairros Cachoeirinha, Campina Verde e Guaicurus.
Dados meteorológicos
Estações meteorológicas automáticas operadas pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) contabilizaram precipitação acumulada até às 21 horas (Brasília) de 102,4 milímetros em Rio Brilhante, 88 mm em Sidrolândia, 79 mm em Bela Vista, 70,4 mm em Jardim, 68 mm em Aquidauana e 55 mm em Sete Quedas.
Em Dourados, o pluviômetro automático do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) contabilizou precipitação de 77 mm.
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(Crédito do vídeo: Reprodução/Dourados Agora via WhatsApp DONTM (18) 99681-1555)
(Crédito das imagens: Reprodução/Google – Allan Nantes – Valdenir Rezende/Correio do Estado - Divulgação/ASCOM/Nova Alvorada do Sul via WhatsApp DONTM (18) 99681-1555)
(Fonte da informação: De Olho No Tempo Meteorologia)

MetSul Meteorologia adicionou 
13 h
CICLONE DEIXA 300 MIL GAÚCHOS SEM LUZ, CAUSA ALAGAMENTOS E DANOS |
 [Inclui previsão para a Páscoa] Centro de baixa pressão que se originou no Paraguai deu origem a ciclone extratropical sobre o Rio Grande do Sul que provocou muita chuva e vento forte aqui no Estado sexta e hoje, como alertava a MetSul Meteorologia. Na sexta-feira, muitas cidades da Metade Norte tiveram chuva entre 50 mm e 100 mm. Alguns pontos na região de Ijuí chegaram a ter mais de 120 mm em horas. Só na sexta, Lajeado anotou 95 mm, o que elevou a precipitação de março na cidade do Vale do Taquari a espantosos 520 mm. O vento forte associado ao ciclone na sexta provocou a queda de árvores no Centro-Serra e na rodovia que liga Santiago a Jaguari, e ainda na BR-386 perto de Triufo.
Hoje, a chuva foi extrema em áreas na região da Lagoa dos Patos e entorno, como dizia a MetSul que advertiu para acumulados de 150 mm a 200 mm em poucas horas na região. Camaquã registrou 165 mm em apenas 12 horas e a cidade ficou completamente alagada. Choveu muito ainda na região de Pelotas com acumulados perto de 100 mm em alguns pontos e na área de Canguçu, onde os volumes em algumas medições chegaram a 150 mm. Houve alagamento da pista da BR-116 em São Lourenço com o transbordamento de um açude. A chuva intensa do começo do sábado causou alagamentos ainda em praias do Litoral Norte, destino de muita gente no feriadão. O vento atingiu 89 km/h em Mostardas. Em Rio Grande, a intensa ventania causou destelhamentos e queda de árvores. Em Porto Alegre, o vento bateu em 77 km/h no Morro da Polícia. Cerca de 300 mil gaúchos (75 mil clientes) estavam sem luz na manhã de sábado devido aos cortes provocados pelo vento forte, inclusive na Capital.
Rio Grande do Sul ainda estará sob a influência de circulação ciclônica neste domingo de Páscoa. Por isso, o Estado terá nebulosidade variável com alternância de sol e nuvens na maioria das regiões, mas com pancadas de chuva isoladas. A maioria dos municípios gaúchos terá jornada de tempo seco sem precipitação. Maior chance de chuva no Sul, Oeste e no Centro do Estado. Na Metade Norte as pancadas vão ser bem mais localizadas. Pontos isolados podem ter chuva forte passageira e granizo. Com a perspectiva de chuva e sol, típica de circulação ciclônica, muitos locais poderão ter a formação de arco-íris. Vento fraco a moderado com rajadas esporádicas no Sul e no Leste do Estado. Temperatura vai estar agradável. (Meteorologista Luiz Fernando Nachtigall com foto de Diego Scott dos destelhamentos em Rio Grande, Acústica FM do alagamento em Camaquã e Gazeta da Serra da queda de árvores no Centro-Serra)


JORNAL ZERO HORA  26.03.2016
Ciclone extratropical 

Volume de chuva passa da média mensal em apenas um dia em cidades gaúchas

Ciclone extratropical continua provocando chuva forte em todo o Estado neste sábado e também no domingo de Páscoa

Por: Vanessa Kannenberg
26/03/2016 - 08h30min | Atualizada em 26/03/2016 - 08h40min
Volume de chuva passa da média mensal em apenas um dia em cidades gaúchas Júlio Cordeiro/Agencia RBS
Foto: Júlio Cordeiro / Agencia RBS
passagem de ciclone extratropical pelo Rio Grande do Sul provoca elevado volume de chuva em praticamente todo o Estado. Em algumas cidades, comoIjuí, no Noroeste, e Camaquã, no Sul, o acumulado nas últimas 24 horas é maior do que a média mensal. O ciclone continua atuando neste sábado e levando chuva forte principalmente no Norte e no Litoral.
Em Camaquã, foram 120mm, o que representa 7% a mais do que a média de março no município. Somente nas últimas seis horas, o Inmet registrou 87mm. Em Ijuí, o acumulado das últimas 24 horas é de 136mm, 8% a mais do que a média mensal. 
Choveu de forma intensa também em São Borja, com 101mm (82% da média mensal), 97mm em Santa Maria (64% da média mensal), 96mm em Pinhal Grande (71% da média mensal), 94mm em Caçapava do Sul (69%da média mensal), 83mm em Nova Palma (59% da média mensal), 81mm em Venâncio Aires (56% da média mensal).
As estações do Inmet registraram também fortes rajadas de vento. No início da manhã deste sábado, Mostardas registrou 80km/h, o maior valor até o momento. As rajadas chegaram 75km/h em Canguçu, 68km/h em Canela e 66km/h em São Gabriel. 
As temperaturas mínimas do Estado registradas até o momento foram de 13,2°C em São José dos Ausentes, 15,1°C em Canguçu, 15,2°C em Cruz Alta e de 19,2°C em Porto Alegre.
Previsão do tempo
O ciclone extratropical continua atuando no Rio Grande do Sul e se desloca em direção ao oceano, continuando a levar chuva forte em todo o Estado. Os maiores acumulados ocorrem na Metade Norte, e o tempo fica mais fechado no leste gaúcho. Continua a atenção para os ventos fortes em todo o RS, podendo passar dos 70km/h em maior parte dos municípios, e nas praias e nas áreas mais altas podem chegar aos 100km/h. 
No domingo, o ciclone extratropical estará entre o Rio Grande do Sul e Uruguai, ainda levando chuva para a metade sul do Estado, porém com uma intensidade menor do que nos dias anteriores. Já na faixa norte, o tempo fica mais firme e o sol aparece entre nuvens. Com isto, as temperaturas apresentam um leve aumento no Estado, mas a amplitude térmica ainda será pequena com as manhãs com temperaturas mais amenas.


Chuva de quase 150 mm causa alagamentos em Camaquã, RS

Chuva de quase 150 mm causa alagamentos em Camaquã, RS
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O Vórtice Ciclônico (VC), sistema de baixa pressão atmosférica localizado em torno de cinco mil metros de altitude, provocou muita chuva nas últimas 24 horas em parte do leste do estado do Rio Grande do Sul.
No município de Camaquã, vários bairros ficaram completamente alagados, sendo que a situação pior foi verificada no bairro Viegas, onda a água invadiu residências provocando danos materiais à população.
Rodovias que passam pela região também tiveram trechos com alagamentos e no interior do município, estradas ficaram intransitáveis.
Dados meteorológicos
A estação meteorológica automática de propriedade do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e instalada no município acumulou em um período de 24 horas, ou seja, entre as 20 horas (Brasília) de sexta-feira (25) e às 20 horas deste sábado (26), precipitação de 149,2 milímetros.
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(Crédito das imagens: Reprodução/Google/Portal Camaquã via WhatsApp DONTM (18) 99681-1555)
(Fonte da informação: De Olho No Tempo Meteorologia) 


Chuva de mais de 80 mm, vento forte e maré alta causam alagamentos em Pelotas, RS

Chuva de mais de 80 mm, vento forte e maré alta causam alagamentos em Pelotas, RS
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Efeito da atuação de um Vórtice Ciclônico (VC), sistema de baixa pressão atmosférica localizado em torno de cinco mil metros de altitude, a chuva caiu em grande quantidade nas últimas 24 horas em vários municípios do estado do Rio Grande do Sul, inclusive na porção leste.
No município de Pelotas, a Defesa Civil registrou ao longo deste sábado (26), vários pontos de alagamentos e em diferentes bairros, além do Centro. Em alguns pontos, o nível da água chegou a 50 centímetros de altura inundando residências e bloqueando vias públicas.
Além da precipitação, o vento forte também inferiu no escoamento das águas, uma vez que com a maré alta e o vento de sudeste, a saída das águas para o Oceano Atlântico ficou limitada. Também houve registro de quedas de árvores por conta das rajadas constantes de vento conhecidos como “Sudestada”.
Na região de Praia do Laranjal, o vento “Sudestada” avançou para a orla alagando a mesma e afastando os turistas.
Dados meteorológicos
O pluviômetro automático operado pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) no Centro da cidade acumulou precipitação de
81,8 milímetros até às 19 horas (Brasília) deste sábado.
Dados de Meteorological Aerodrome Report (METAR) do Aeroporto Internacional“João Simões Lopes Neto” reportaram chuva entre as 4 e 15 horas e rajada máxima de vento de 68,5 km/h.
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(Crédito das imagens: Reprodução/Google/Diário Popular – Divulgação/Patram - Marcos Aurélio via WhatsApp DONTM (18) 99681-1555)
(Fonte da informação: De Olho No Tempo Meteorologia)

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