A corrente de Humboldt, também conhecida de corrente do Peru, corresponde a uma corrente oceânica que se desloca pela extensão do oceano Pacífico. A denominação desse fenômeno foi em homenagem ao naturalista alemão Alexander von Humboldt, que realizou a descoberta.
Essa corrente nasce nas proximidades com a Antártica, esse lugar possui temperaturas baixas, algo em torno de 7º e 8º C, o deslocamento acontece no sentido norte. A corrente que ocorre com maior incidência nas costas do Chile e do Peru detém uma grande quantidade de plânctons, em razão disso os peixes são atraídos para essas águas.
Por causa desse fenômeno o Peru apresenta uma elevada piscosidade, por isso é considerado um dos principais produtores de pescados em escala mundial.
Na costa peruana, as águas da superfície elevam a temperatura e partir daí se deslocam impulsionadas pela ação eólica que desenvolve no lugar, fazendo com que se afastem do litoral. Desse modo, as águas de características mais frias emergem até a superfície, levando consigo grande quantidade de nutrientes que se encontravam no fundo do mar.
Essa corrente nasce nas proximidades com a Antártica, esse lugar possui temperaturas baixas, algo em torno de 7º e 8º C, o deslocamento acontece no sentido norte. A corrente que ocorre com maior incidência nas costas do Chile e do Peru detém uma grande quantidade de plânctons, em razão disso os peixes são atraídos para essas águas.
Por causa desse fenômeno o Peru apresenta uma elevada piscosidade, por isso é considerado um dos principais produtores de pescados em escala mundial.
Na costa peruana, as águas da superfície elevam a temperatura e partir daí se deslocam impulsionadas pela ação eólica que desenvolve no lugar, fazendo com que se afastem do litoral. Desse modo, as águas de características mais frias emergem até a superfície, levando consigo grande quantidade de nutrientes que se encontravam no fundo do mar.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Graduado em Geografia
Abaixo, em azul chega a estar até -1°C mais fria que a média para essa época do ano.
Em 08.08.2016 está em -0,33°C na região do NINO 3.4.
NOAA reduz possibilidade de La Niña nos próximos meses no Oceano Pacífico
NOAA reduz possibilidade de La Niña nos próximos meses no Oceano Pacífico
Com a desconfiguração do fenômeno El Niño – responsável pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico Tropical e próximo à Linha do Equador – no primeiro semestre de 2016, as condições de neutralidade retornaram.
De acordo com o monitoramento realizado pelo National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e pelo Bureau of Meteorology, a anomalia de temperatura verificada entre 24 e 31 de julho ficou -0,4°C na região de monitoramento conhecida como NINO3.4.
Quando comparados os dados mais longínquos, entre os meses de maio e junho, não houve anomalia positiva ou negativa de temperatura na região do NINO3.4.
Projeções numéricas, cerca de 11 modelos internacionais, que chegaram a mostrar taxa de possibilidade de até 75% de configuração do fenômeno La Niña – que resulta no resfriamento das águas do Oceano Pacífico Tropical – no segundo semestre de 2016, agora reduziram bastante a possibilidade.
O NOAA descreve uma queda importante para um possível La Niña nos próximos meses, cuja taxa de possibilidade oscila entre 50-55%.
Apesar de o pico do evento de El Niño 2015-2016 ter ocorrido entre os meses de novembro e dezembro do ano passado, a taxa de resfriamento ocorreu de forma mais acentuada com relação ao evento de 1982-1983, considerado pelos cientistas como o segundo El Niño mais forte já documentado e perdendo apenas para o evento de 1997-1998.
Os pesquisadores ditaram que, acompanhando o decréscimo da temperatura, há uma semelhança no que tange aos eventos de La Niña de 1958, 1973, 1988 e 1992, que também acompanharam a mesma taxa de redução logo após os eventos de Niño.
Contudo, a proposta mais plausível, até o momento, é de um período de neutralidade, caso as condições oceânicas-atmosféricas sigam a projeção até abril de 2017, o que traria menos impacto à agricultura mundial, principalmente a do Brasil, com chuvas mais distribuídas.
Modelos matemáticos enfatizam, por sua vez, a possibilidade maior de chuva abaixo da média climatológica (1961-1990) em parte da Região Sul do Brasil entre os meses de dezembro de 2016 e abril de 2017, o que teria ligação, segundo os pesquisadores, com o comportamento da Oscilação Madden-Julian (OMJ), que interfere no regime de direção dos ventos em altos níveis da coluna troposférica e não propriamente pelas condições oceânicas-atmosféricas, apenas.
(Crédito das imagens: Reprodução/Google – Reprodução/Bureau of Meteorology/NOAA/ TropicalTidbits)
(Fonte da informação: De Olho No Tempo Meteorologia)
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