IMAGENS ATÉ A MADRUGADA DE 04.08.2016, MOSTRA UM COMETA INDO EM DIREÇÃO AO SOL.
APOLO 11 Quinta-feira, 4 ago 2016 - 08h22
Fragmento de antigo cometa atinge o Sol durante a madrugada |
O pequeno fragmento do cometa Kreutz que se dirigia contra o Sol foi pulverizado pelo calor escaldante da estrela. As cenas do impacto foram registradas pelo telescópio solar SOHO e ao que tudo indica não houve ejeção de massa coronal.
O impacto ocorreu às 03h42 UTC desta quinta-feira, 04 de agosto (00h42 pelo Horário de Brasília). Veja o vídeo abaixo.
Assista ao vídeo
Família Kreutz
O objeto registrado pertence à família cometária Kreutz, composta de uma série de fragmentos de um grande cometa que se partiu há mais de 2 mil anos. Por rumarem contra o Sol, esses fragmentos recebem o nome de sungrazer, que em tradução livre do inglês significa "aquele que mergulha no Sol".
Diversos fragmentos desse cometa passam próximo ao Sol diariamente e se desintegram, mas como são muito pequenos não são detectados. No entanto, alguns pedaços maiores chamam a atenção e podem ser registrados pelo telescópio.
Os objetos da família Kreutz recebem esse nome em homenagem ao jovem astrônomo Dirk Peeters Kreutz, que no século 19 descobriu o cometa.
Choque e Ejeção de Massa Coronal
Existem muitas controvérsias a respeito da possibilidade de o choque do cometa provocar ou não a Ejeção de Massa Coronal, CME, uma vez que quase sempre o impacto é acompanhado de um aparente evento desse tipo. Alguns pesquisadores acreditam que o choque tem energia suficiente para ejetar o plasma com velocidade suficiente para "vencer" a gravidade e ser lançado ao espaço.
Entretanto, a maioria dos cientistas acredita o efeito visual do impacto nada mais é que a sublimação do gelo do cometa, uma vez que o ao atingir determinada altitude o fragmento se rompe e é consumido quase que instantaneamente pelo calor da estrela. Sublimação é o fenômeno que ocorre quando um material passa imediatamente do estado sólido para o estado gasoso.Normalmente, os fragmentos da família Kreutz não são muito grandes, com cerca de 500 metros de diâmetro e se desintegram a aproximadamente 200 mil km de altitude. No entanto, alguns cometas com núcleos maiores que 1 km podem sobreviver à aproximação, quase sempre mortal.
Imagem do impacto do fragmento do cometa registrado por dois coronógrafos LASCO a bordo do telescópio solar SOHO
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O objeto registrado pertence à família cometária Kreutz, composta de uma série de fragmentos de um grande cometa que se partiu há mais de 2 mil anos. Por rumarem contra o Sol, esses fragmentos recebem o nome de sungrazer, que em tradução livre do inglês significa "aquele que mergulha no Sol".
Diversos fragmentos desse cometa passam próximo ao Sol diariamente e se desintegram, mas como são muito pequenos não são detectados. No entanto, alguns pedaços maiores chamam a atenção e podem ser registrados pelo telescópio.
Os objetos da família Kreutz recebem esse nome em homenagem ao jovem astrônomo Dirk Peeters Kreutz, que no século 19 descobriu o cometa.
Choque e Ejeção de Massa Coronal
Existem muitas controvérsias a respeito da possibilidade de o choque do cometa provocar ou não a Ejeção de Massa Coronal, CME, uma vez que quase sempre o impacto é acompanhado de um aparente evento desse tipo. Alguns pesquisadores acreditam que o choque tem energia suficiente para ejetar o plasma com velocidade suficiente para "vencer" a gravidade e ser lançado ao espaço.
Entretanto, a maioria dos cientistas acredita o efeito visual do impacto nada mais é que a sublimação do gelo do cometa, uma vez que o ao atingir determinada altitude o fragmento se rompe e é consumido quase que instantaneamente pelo calor da estrela. Sublimação é o fenômeno que ocorre quando um material passa imediatamente do estado sólido para o estado gasoso.Normalmente, os fragmentos da família Kreutz não são muito grandes, com cerca de 500 metros de diâmetro e se desintegram a aproximadamente 200 mil km de altitude. No entanto, alguns cometas com núcleos maiores que 1 km podem sobreviver à aproximação, quase sempre mortal.
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