quinta-feira, 1 de outubro de 2015

HOUVE REVERSÃO DOS PÓLOS MAGNÉTICOS DO SOL


Imagem mais próxima do PÓLO SUL revertido, do Sol.


Imagem mostra em escuro, o PÓLO SUL DO SOL, que é mais frio e produz antimatéria(matéria escura sem energia). Abaixo, vemos as falhas na COROA SOLAR, produzida pelo campo magnético do Sol. Pólo SUL EM CIMA e Norte em baixo.



FENÕMENO DA PRESESSÃO

revistagalileu.globo.com/

O campo magnético do Sol foi invertido em 2012

Editora Globo

Em 2012, ouvimos falar que, em dezembro, a Terra passaria por uma reversão nos polos magnéticos (o Norte e o Sul seriam invertidos em nossas bússolas) - o que desencadearia, de alguma forma, a destruição do planeta. Como ainda estamos aqui, obviamente a teoria não se concretizou. A verdade é que a Terra passa, sim, por inversões de campo magnético, mas essas mudanças não são abruptas, acontecendo a cada 5 mil anos, aproximadamente.
E, nos próximos 3 ou 4 meses, o astro que irá concluir essa inversão de polos magnéticos será o Sol.
Não há razão para pânico - a nossa estrela passa por esse tipo de alteração a cada 11 anos, aproximadamente, coincidindo com o período de máxima solar. Essa fase do Sol é quando suas erupções estão mais ativas e fortes, o que pode desencadear uma maior liberação de energia, causando um aumento nos raios cósmicos e ultravioleta que chegam até nós.
Essas mudanças podem afetar a tecnologia: o serviço de satélites pode ser prejudicado, interrompendo a comunicação por ondas de rádio. A radiação também pode ser prejudicial para astronautas em órbita. Mas não há riscos de que as tempestades solares prejudiquem a vida terrestre de forma direta.
Quando cientistas discutem as mudanças de polos do Sol, eles falam sobre a corrente elétrica emitida pelo equador da estrela. Imagine que o astro emita uma corrente elétrica de forma permanente, através de uma linha horizontal que fica em seu centro. Com os pólos se invertendo, essa corrente também passará por mudanças, saíndo de sua constante horizontal e emitindo padrões mais ondulados. A Terra, ao orbitar o Sol, passa a entrar e sair com mais frequência da zona de maior influência dessas correntes.
A nossa recepção de raios cósmicos também é afetada. A emissão regular de eletricidade que recebemos do Sol protege o sistema inteiro, desde Plutão, destes raios (emissões de partículas elétricas altamente energizadas causadas por supernovas e outros eventos espaciais violentos). Como teremos uma recepção irregular da corrente elétrica de nossa estrela (descrita na imagem abaixo), ficamos mais suscetíveis a esses raios, que podem alterar o clima por aqui e, novamente, prejudicar astronautas em órbita.
Cientistas do Observatório Solar Wilcox, de Stanford, já registraram a inversão dos polos solares três vezes desde 1976. A última vez aconteceu em 2001 e quarta e próxima vez acontecerá ainda este ano.
Via Space.com

HypeScience
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No laboratório da Universidade de Maryland (EUA), uma esfera de aço inoxidável com 3 metros de diâmetro gira rapidamente. É o maior modelo do interior da Terra já construído, e se assemelha a Estrela da Morte de Star Wars.
O geofísico Daniel Lathrop quer, entre outras coisas, usá-lo para prever quando o campo magnético da Terra poderá se inverter.
Ao longo da história do nosso planeta, nosso campo tem se revertido centenas de vezes: o norte magnético já deslizou para baixo do planeta, enquanto o sul magnético viajou para o norte. Assinaturas em rochas vulcânicas revelam que a última inversão aconteceu 780 mil anos atrás, quando os ancestrais humanos ainda estavam aprendendo a fazer fogo.
Nós ainda estamos aqui, então provavelmente vamos sobreviver a próxima inversão. No entanto, não temos ideia do que esperar.
Durante a inversão, um evento gradual que leva cerca de mil anos, o campo magnético vai enfraquecer. Sem a proteção que ele oferece, será que a radiação do sol vai nos bombardear? Será que as aves migratórias que dependem do campo magnético vão ficar irremediavelmente confusas?
E quando isso vai acontecer?
Algumas estimativas dizem que “em breve”, o que, para um geofísico, pode ser nos próximos 10 mil anos. Pode até começar amanhã. E é aí que esfera de Lathrop pode ajudar.

A pesquisa

Dentro da grande esfera há uma outra esfera, e o espaço entre as duas é preenchido com 12 toneladas de sódio líquido, aquecido a 93 graus Celsius.
Essa configuração imita o ferro líquido no núcleo externo da Terra, que forma correntes elétricas que geram o nosso campo magnético. A equipe de Lathrop espera descobrir como esse campo se forma e evolui.
De acordo com especialistas, qualquer teoria que eles sejam capazes de até mesmo descartar será notícia de primeira página – isso é o quão pouco sabemos sobre esse processo.
Com a esfera girando a 72 quilômetros por hora e uma pequena ajuda de eletroímãs, a equipe já viu rajadas magnéticas de curta duração dentro do sódio. Quando começar a funcionar a cerca de 144 quilômetros por hora, no final deste ano, o sódio poderá gerar um campo sem precisar de qualquer impulso extra. Se assim for, e com um segundo do experimento igualando a 5.000 anos de tempo na Terra, os pesquisadores poderão ver uma reversão antes de todo mundo no planeta. Só esperamos que o que eles descubram seja bom (ou não tão ruim) para nós



astro.if.ufrgs.br/fordif/node8.htm

Precessão do Eixo da Terra

Um efeito das forças diferenciais do Sol e da Lua na Terra, além das marés, é o movimento de precessão da Terra.

Precessao
O que causa a precessão?
A Terra não é perfeitamente esférica, mas sim achatada nos pólos e bojuda no equador. Seu diâmetro equatorial é cerca de 40 km maior do que o diâmetro polar. Além disso, o plano do equador terrestre e, portanto, o plano do bojo equatorial, está inclinado 23° 26' 21,418" em relação ao plano da eclíptica, que por sua vez está inclinado 5° 8' em relação ao plano da órbita da Lua.
Piao Precessao
Por causa disso, as forças diferenciais (que ficam mais importantes nos dois bojos da Terra) tendem não apenas a achatá-la ainda mais, mas também tendem a "endireitar" o seu eixo, alinhando-o com o eixo da eclíptica (veja a figura abaixo).
Mare
Puxao
Como a Terra está girando, o eixo da Terra não se alinha com o eixo da eclíptica, mas precessiona em torno dele, da mesma forma que um pião posto a girar precessiona em torno do eixo vertical ao solo.
No caso do pião, o seu peso gera um torque
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onde tex2html_wrap_inline367 é o vetor posição do centro de massa do pião em relação ao ponto de contato com o solo, e tex2html_wrap_inline369 é a força peso. Portanto o torque tex2html_wrap_inline371 é paralelo ao solo, perpendicular à força peso, e perpendicular ao momentum angular de rotação do pião. Em módulo, seu valor é N = mgr sen (θ), sendo θ o ângulo de inclinação do eixo do pião em relação à vertical ao solo.
Como o torque é dado por:
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o seu efeito é variar o momentum angular do pião. Essa variação é expressa por
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ou seja, tem a mesma direção de tex2html_wrap_inline371.
Como tex2html_wrap_inline377 e tex2html_wrap_inline371 são perpendiculares, o torque não altera o módulo de tex2html_wrap_inline377, mas apenas sua direção, fazendo-o precessionar em torno do eixo perpendicular ao solo.

Piao
No caso da Terra, as forças diferenciais gravitacionais da Lua e do Sol produzem um torque que tende a alinhar o eixo de rotação da Terra com o eixo da eclíptica, mas como esse torque é perpendicular ao momentum angular de rotação da Terra, seu efeito é mudar a direção do eixo de rotação, sem alterar sua inclinação.
Portanto os pólos celestes não ocupam uma posição fixa no céu: cada pólo celeste se move lentamente em torno do respectivo pólo da eclíptica, descrevendo uma circunferência em torno dele com raio de 23,5tex2html_wrap_inline363 . O tempo necessário para descrever uma volta completa é 25 770 anos. Atualmente o Pólo Celeste Norte está nas proximidades da estrela Polar, na constelação da Ursa Menor, mas isso não será sempre assim. Daqui a cerca de 13000 anos ele estará nas proximidades da estrela Vega, na constelação de Lira.
Precessao

Caminho aparente do Polo Norte celeste no céu


Polo Norte
Apesar de o movimento de precessão ser tão lento (apenas 50,290966'' por ano), ele foi percebido já pelo astrônomo grego Hiparco, no ano 129 a.C., ao comparar suas observações da posição da estrela Spica (α Virginis) com observações feitas por Timocharis de Alexandria (c.320-c.260 a.C.) em 273 a.C. Timocharis tinha medido que Spica estava a 172° do ponto vernal, mas Hiparco media somente 174°. Ele concluiu que o ponto vernal havia se movido 2 graus em 144 anos.
Precessao
O movimento de precessão da Terra é conhecido como precessão dos equinócios, porque, devido a ele, os equinócios (ponto vernal e ponto outonal) se deslocam ao longo da eclíptica no sentido de ir ao encontro do Sol (retrógrado em relação ao movimento da Terra em torno do Sol) 50,29"/ano.

Caminho aparente do Polo Sul celeste no céu


Polo Sul
O Sol leva 20 min para se mover 50tex2html_wrap_inline385 na eclíptica (na verdade a Terra leva 20 min para se mover 50tex2html_wrap_inline385 na sua órbita). Por causa disso, o ano tropical, que é medido em relação aos equinócios, é 20 min mais curto do que o ano sideral, medido em relação às estrelas.
A precessão não tem nenhum efeito importante sobre as estações, uma vez que o eixo da Terra mantém sua inclinação de 23,5tex2html_wrap_inline363 em relação ao eixo da eclíptica enquanto precessiona em torno dele. Como o ano do nosso calendário é baseado nos equinócios, a primavera continua iniciando em setembro no hemisfério sul, e em março no hemisfério norte. A única coisa que muda são as estrelas visíveis no céu durante a noite em diferentes épocas do ano. Por exemplo, atualmente Órion é uma constelação característica de dezembro, e o Escorpião é uma constelação característica de junho. Daqui a 13000 anos será o oposto.

Precessão do Equinócio


Precessao do Equador Precessao
Uma consequência da precessão é a variação da ascensão reta e da declinação das estrelas. Por isso os astrônomos, ao apontarem seus telescópios para o céu, devem corrigir as coordenadas tabeladas da estrela que irão observar pelo efeito de precessão acumulado desde a data em que as coordenadas foram registradas até a data da observação.
nutaçãoA próxima correção ao movimento chama-se nutação e trata-se da componente não circular (bamboleio) do movimento do pólo da Terra em torno do pólo da eclíptica, causada pelas variações na inclinação da órbita da Lua em relação à órbita da Terra em torno do Sol (de 18° 18' a 28° 36'). A principal contribuição da nutação na obliqüidade tem uma amplitude de 9,2025" e período de 18,613 anos, mas contribuições menores, como 0,57" com períodos de 182,62 dias, também estão presentes.
As forças diferenciais do Sol e da Lua sobre a Terra são mais complexas do que nossa aproximação pois os três corpos não são esféricos. Existe ainda a pequena contribuiçao das forças diferenciais causada pelos planetas sobre a Terra.
Por completeza, devido ao torque causado pela Lua, Sol, além dos outros planetas, por deslocamentos de matéria em diferentes partes do planeta, elasticidade do manto, achatamento da Terra, estrutura e propriedades da borda entre núcleo e manto, reologia (deformação) do núcleo, variabilidade dos oceanos e da atmosfera, a inclinação (obliqüidade) do eixo da Terra em relação ao eixo da eclíptica está decrescendo 0,46815 "/ano, ou
\epsilon = 23^\circ 26' 21,418'' - 0,46815''t - 0,0000059''t^2 + 0,00001813''t^3, t=(ano-2000)
Equinocio
A precessão do eixo de rotação da Terra é causada pelas perturbações da Lua e do Sol na Terra oblata. Ela faz que, na data de uma estação, a Terra esteja em uma posição diferente na órbita em torno do Sol, com o passar do tempo. A precessão do periélio da Terra é causada principalmente pelas perturbações gravitacionais dos planetas gigantes, Júpiter e Saturno sobre a órbita da Terra; estas perturbações fazem que a precessão em relação ao Sol tenha um período de cerca de 21000 a 23000 anos, e não no período de 25770 anos de precessão em relação às estrelas. Este efeito, da mudança da data de periélio, tem pouca influência nas estações, na atualidade. Entretanto, a excentricidade da órbita da Terra varia de quase 0 (0,017 atual) até cerca de 3 vezes a atual (0,07), em uma escala de tempo da ordem de 100 mil anos.
excentricidade Obliquidade
Variação da precessão do periélio e da excentricidade da órbita da Terra em torno do Sol, devido aos efeitos de muitos corpos do sistema solar. Um outro efeito de muitos corpos é a variação da obliqüidade da eclíptica, (de 22,1° a 24,5°) em torno do valor médio de 23,4° com um período da ordem de 41 mil anos, conhecido como o ciclo de Milankovitch, proposto pela astrônomo sérvio Milutin Milankovitch (1879-1958) em 1920, para explicar as idades do gelo. As evidências indicam que o ciclo climático mais importante é da ordem de 100 mil anos, o que coincide com o ciclo de excentricidade. Por outro lado, a variação em excentricidade, sozinha, constitui o fator que menos influencia a variação em insolação na Terra. Note que a idade do gelo se reinforça, pois quando a Terra está coberta de gelo ela reflete mais luz do Sol ao espaço, aumentando o esfriamento.

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