Vemos nos mapas das anomalias de TSM dos oceanos, que não somente o fenômeno El Niño contribui para o aquecimento do Planeta, mas também houve uma mudança da CORRENTE DO GOLFO que agora vai em direção a península Ibérica. aqueceu com isso muito o Mar Mediterrâneo, chegando no Mar Adriático(Itália) a estar agora em 29°C. Com isso, o ar também se aquece muito. Tempestades ocorrem na Rússia.
Nas imagens de satélite de 27.07.2015, vemos que o sul da Europa fica seco, enquanto no norte ocorrem as tempestades de verão.
Portugal e Espanha, quente e seco em 27.07.2015.
Temperaturas no Mar Mediterrâneo, mostram forte aquecimento.
Mar Adriático chega até a 29°C.
epoca.globo.com
A Corrente do Golfo está parando, com frio recorde no Atlântico Norte
O fenômeno explica como a região entre o Canadá e a Europa é a única a bater recordes de frio. Mas não compensa o aquecimento global
ALEXANDRE MANSUR
01/04/2015 - 21h24 - Atualizado 01/04/2015 21h26
Início de nova era glacial em 100 anos é ‘apenas hipótese’, diz acadêmico
22 de julho de 2015
Primeiro eco do fenômeno seriam as frequentes pancadas de chuva e tsunamis no verão, bem como nevascas intensas no inverno.
Era do gelo anterior começou 32 mil anos atrás e terminou há 6.000 anos Foto: Alamy/LegionMedia
As alegações de alguns cientistas, que dizem que uma nova era do gelo poderia começar em 100 anos, são, por enquanto, “apenas uma hipótese”, afirma o acadêmico Vladímir Melnikov, da sucursal siberiana da Academia Russa de Ciências.
“Ainda não está claro quando exatamente deve começar”, acrescenta Melnikov, destacando que “os cientistas já têm bastante conhecimento e tecnologias para atenuá-la”.
Segundo ele, é possível regular processos naturais usando compostos que mitigam uma possível era glacial.
“A era do gelo anterior começou 32 mil anos atrás e terminou há 6.000 anos. Estamos agora vivendo um período entre eras glaciais. É claro que este será o próximo ciclo, mas ninguém pode dizer quando ele deve começar”, diz o acadêmico.
Mudanças climáticas estão alcançando ponto crítico?
“Já podemos ver o seu primeiro eco, embora fraco – são cada vez mais frequentes as pancadas de chuva e os tsunamis no verão, assim como grandes nevascas no inverno”, acrescenta.
Para o cientista, a rápida corrente do Oceano Atlântico que flui para o norte a partir do Golfo do México pode acelerar o período glacial. “Hoje cientistas estão empenhados em observar esse processo para compreender o quão sério é o problema da migração do corrente do Golfo”, afirma.
Publicado originalmente pela agência de notícias Tass
Europa sob calor recorde
Intensa onda de calor vivida pelos europeus neste ano é provocada pelas mudanças climáticas, afirmam cientistas. Em algumas cidades no sul do continente, temperaturas já chegaram a 40 graus Celsius.
Cientistas ligam calor na Europa a mudanças climáticas
Análise indica que onda de calor como a atual é cada vez mais frequente no continente. Segundo a ONU, países estão mais bem preparados para lidar com fenômeno do que em 2003, quando 70 mil morreram.
De Portugal à Polônia, as temperaturas subiram vertiginosamente nesta semana na Europa com a chegada de uma massa de ar vinda do Saara. Pesquisadores afirmam ser "praticamente certo" que as mudanças climáticas estão aumentando a probabilidade de ondas de calor dessas proporções no continente.
Uma análise divulgada nesta sexta-feira (03/07) por especialistas de universidades, serviços meteorológicos e instituições de pesquisa aponta que o tipo de onda de calor que atinge a Europa nesta semana – definida como um período de três dias de calor excessivo – é cada vez mais frequente no continente.
Em Mannheim, na Alemanha, por exemplo, uma onda de calor como a dos últimos dias teria sido um evento único no século 20, mas hoje a probabilidade é de que se repita a cada 15 anos. Já em De Bilt, na Holanda, uma onda de calor como a atual aconteceria em média a cada 30 anos no século 20, enquanto agora deve ocorrer a cada três anos e meio, segundo os cientistas.
A análise sobre a atual onda de calor, focada em cinco cidades europeias, é parte do programa World Weather Attribution, liderado pela Climate Central, organização de jornalismo científico baseada nos EUA e apoiada por cientistas e instituições mundo afora, incluindo as universidades de Oxford e Melbourne. O objetivo do programa é usar dados para mostrar como alterações nos padrões de clima estão ligadas às mudanças climáticas.
Continente mais bem preparado
Segundo a Organização Meteorológica Mundial, uma agência da ONU, a Europa tem hoje mais condições de lidar com a onda de calor que no passado. De acordo com a porta-voz Clare Nullis, o continente está "muito mais bem preparado" do que em 2003, quando uma onda de calor deixou cerca de 70 mil pessoas mortas, sendo grande parte deles idosos na França.
Agora, a maioria dos países tem sistemas de alerta para o calor, como o emitido pelo Serviço Meteorológico Alemão (DWD). As autoridades francesas estão encorajando desabrigados a usar chuveiros públicos, e na Holanda, apresentadores de TV dão dicas de como enfrentar as temperaturas elevadas.
Nos últimos dias, algumas cidades europeias já registraram temperaturas perto ou acima dos 40 graus Celsius, e o calor deve continuar no fim de semana. Londres registrou o dia mais quente do mês de julho de todos os tempos nesta quarta-feira, quando a máxima chegou a 36,7 graus Celsius.
Na Alemanha, há previsões de que os termômetros superem neste sábado a marca recorde, de 40,2 graus Celsius – registrada no país tanto em 1983 quanto em 2003. Algumas consequências do calor sentidas no país são problemas circulatórios, enfrentados sobretudo pelos idosos, panes no ar condicionado de trens e ameaça de falta d'água.
Segundo cientistas, os períodos de calor têm aumentado na Alemanha desde os anos 1990, e as temperaturas máximas estão subindo.
LPF/rtr/dpa/ap
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